quarta-feira, 23 de outubro de 2013

José Manuel Cabrita Neves

O DESESPERO

A solidão sustenta a nostalgia,
Tal como um coração suporta a dor!
A mente pensa sempre no pior…
E as forças enfraquecem dia a dia!

Quando se quer um pouco de alegria,
Quando se ambiciona mais amor,
Quando nada acontece pra melhor,
Há todo um mal estar que contagia!...

Levam-se as mãos ao rosto, em desespero!
Ao chão atira-se a já morta esperança!
E perde-se a vontade do esmero…

O sonho, que era lindo, não se alcança!
A vida não tem gosto nem tempero…
Só resta a tempestade sem bonança!...

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