F-E-L-I-C-I-D-A-D-E
Sou feliz porque vejo as gaivotas
Planando sobre o mar
Que se deleita na areia
Fertilizando espumas.
Ondulante planície verde
Que guarda mistérios e segredos
Profundamente inexploráveis
Nas recônditas cavernas
Das suas cristalinas águas.
Sou feliz porque vejo as crianças
Ricas de felicidade
Descalças
Brincando descontraídas
Nas ruas, vielas e becos
Dos guetos
Indiferentes ao futuro
Para elas o maior presente
É a presença da vida...
Sinto com elas este alumbramento!
Sou feliz porque dotado de raciocínio
- Pai da inteligência e da sabedoria
Posso admirar o que é belo
Discernir o que é justo
E, desprezar o mal...
- Intenção consciente do crime
- Tentação fortuita do pecado
Não me interessa o incognoscível
Que transcende às religiões e à ciência
Sou feliz porque a mãe natureza me deu vida
E esta é a única que conheço
Quero extrair todo o prazer deste paraíso
Cujo pecado único
É o pecado de não saber viver.
Sou feliz por viver!
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