(MAR ENCRESPADO)
Fuga da hora tardia…
Pensamento teima e se evade à tona,
Sempre a navegar no meu peito em coma…
Barco,venenos, agonia…
Numa febre lenta, doente,
Arrasa incessante o corpo, minh’alma!
Eu, consumida em tortura, sem calma,
P’lo mostrengo inconsequente.
Como em caixa de porão,
Não p’ra sempre,… a sete chaves…
Desfere golpes de facas e sabres,
Na caixa do coração.
Eram infantis promessas,
Abruptas…exaltam sem condição…
Cumprir!?Será firme?!...Longe a intenção…
Néscia, loucura, promessas!...
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