segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Élia Morais Araújo

(MAR ENCRESPADO)

Fuga da hora tardia…
Pensamento teima e se evade à tona,
Sempre a navegar no meu peito em coma…
Barco,venenos, agonia…

Numa febre lenta, doente,
Arrasa incessante o corpo, minh’alma!
Eu, consumida em tortura, sem calma,
P’lo mostrengo inconsequente.

Como em caixa de porão,
Não p’ra sempre,… a sete chaves…
Desfere golpes de facas e sabres,
Na caixa do coração.

Eram infantis promessas,
Abruptas…exaltam sem condição…
Cumprir!?Será firme?!...Longe a intenção…
Néscia, loucura, promessas!...

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