sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Céu Pina

Não sou o teu tempo?

Perdi o vazio,
Confesso, silêncio na pele.
O tempo …
Agora!
A onde está?
Nossos tempos lutam,
Por um agora,
Sem tempo.
Nosso sono,
Ficou sem sonhos.
Fui corrente quente,
Nas margens de seda.
Bebi pingos salgados.
Fomos dunas enroladas,
Moldando areia,
Tracejando rastos de corpos.
Desejos vincados,
Tatuadas na humidade.
Novo tempo...
Espero-te...
Neste tempo,
Onde sou eu agora.
O vento roubou, pedaços de nós,
Secando beijos,
Riscando caricias.
Pedi-lhe...
Não leves este tempo!
Quero este Amor...
Será que é tarde?
Não, tempo... estás ai...
Deixa-me caminhar.
Na verdade do nosso tempo,
Onde sou, o teu eterno tempo.

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