domingo, 6 de outubro de 2013

Carlos Manuel Alves Margarido

Aqui nada era, o que foi, já não é.

Não sei se foi 
Na vida nada é.
Umas vezes deitado, outras de pé,
Sobe e deixe,
Deixe e sobe
Pouca sorte
Na roleta do tempo
A morte acerta cega
Aquela manhã, qual manhã?
Se já é tarde e a noite vai longa
Nem vi o dia
Qual dia?
O teu ou o meu.

Aqui nada era, o que foi, já não é.

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