“O QUE SERÁ FEITO DE TI?”
Já não sei de ti há muito tempo…Quando em ti penso,
Os momentos passados permanecem impregnados de frio e despojados
Do mágico perfume de pecados…
Onde neles os meus sentidos agora já se começam a perder no imenso!
Quando as minhas lembranças espairecem
Do amor e o nosso isolamento repassados
Com impulsos e desejos bem-amados
Por inúteis agora, ainda me enlouquecem!
E nestas horas de dúvidas em que te tento adivinhar
Meus olhos balbuciam pelas ruas
Que também já foram tuas
Nalgumas noites de luar!
Não sei de ti…esfumas-te ignorada…
Mas dentro de mim ainda continuas abrigada…
Tão longe do alcance, ainda que perto, seja qual for a idade
Das mãos nuas de sonho e de saudade!...
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