quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Alfredo Costa Pereira

“A NOITE VEM CAINDO”

Vem! Sê terna, fico fascinado…
Caminhos onde há violetas!
Teu hálito aromatizado,
Vão segui-lo as borboletas!

A invejosa ave noturna ao ocaso,
Triste, nos há-de espreitar;
E as ninfas sem atraso
Nos sorrirão ao passar!

Eu não serei o culpado
Se os montes que passar temos,
Ao verem-nos lado a lado,

Não murmurarem: que amemos!
Vem! Que a noite vem caindo
E a flor dos teus cabelos já me está atraindo!

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