sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Alfredo Costa Pereira

“AQUELE PAPEL PEQUENINO E BRANCO”

Vi-te hoje com um papel, pequenino e branco,
Onde a tua mão delicada cor de luar
Escreveu um pensamento honesto e franco,
E profundo como o vasto azul do mar.

Escreveste que um homem sem amor,
Embora seja rico de esperança
É sempre um idiota, eterno sonhador,
Á procura de um bem que não alcança.

E eu que te adoro, como a ave aos ninhos,
Que ando atrás da atração dos teus carinhos,
Preso na luz do teu sorriso franco,

Não vi a minha imagem desenhada
Na frase que escreveste, minha amada,
Naquele papel pequenino e branco!

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