Debruço meu manto
Sobre bátegas de orvalho e luz
Compadeço-me com o tempo
Vivido em mil franjas que reluz
Quebro o gelo do tédio
Afugento o medo da liberdade
Renovo as pétalas da aurora
Invento remédio,mel com felicidade
Na alegria de meu peito
Renasço como viandante
Amando a paz e não o pleito
Olhar-te com brilho não saturante
Salpico meu sexo com gemidos sóbrios
Te abro o caminho num abraço retumbante.
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