quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Margarida Cimbolini

INQUIETUDE

inquieta
procuro no fundo do lago
nos seus olhos verdes
procuro a minha íris
meu olhar é isento
,,,,transparente irrecusável
recuso-me a arder
,,aqui
mesmo á beira do lago
inquietude

não sei que fazer com meus líquidos membros

que escorrem água encharcados de fogo
ardendo
pego fogo aos verdes olhos
ardo em amor
morro
todos os ais são meus
e são intransitáveis
no lago dos olhos verdes largo o fado
e nele sou melodia
peregrina canção,,sem bandeira
hasteio meu amor queimado
,,todos os ais são meus
,,a hora é derradeira....

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