IDEIAS ALADAS
Palavras soltas
Mentes paradas
Ideias aladas
No tempo absorto
Pelo silêncio do horto
Onde tudo parece morto.
Elas voam
Nas asas dos anjos
Que melodias entoam
Enorme é o coro
Um coro sem fim
De anjos e muito serafim
Na multidão.
O som
É da trombeta
Do Arcanjo
Som de luz
De prata em rasto de cometa.
E as palavras se encontram
Em estrelas de letras no espaço
Onde não há fim
E no azul do regaço
Para lá das nuvens agarram as ideias
E elas se entrançam em teias
E já há cantos de sereias
Em doiradas areias
E como as palavras são lindas
Cheias de aleluias
Em esfiapos de tão belas melodias
A colorir de cores mil
Cada verso
do poema disperso
Na voz do Universo!...
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