quarta-feira, 18 de setembro de 2013

José Pedro Carvalho Marques

IDEIAS ALADAS

Palavras soltas
Mentes paradas
Ideias aladas
No tempo absorto
Pelo silêncio do horto
Onde tudo parece morto.

Elas voam
Nas asas dos anjos
Que melodias entoam
Enorme é o coro
Um coro sem fim
De anjos e muito serafim
Na multidão.
O som
É da trombeta
Do Arcanjo
Som de luz
De prata em rasto de cometa.

E as palavras se encontram
Em estrelas de letras no espaço
Onde não há fim
E no azul do regaço
Para lá das nuvens agarram as ideias
E elas se entrançam em teias
E já há cantos de sereias
Em doiradas areias

E como as palavras são lindas
Cheias de aleluias
Em esfiapos de tão belas melodias
A colorir de cores mil
Cada verso
do poema disperso
Na voz do Universo!...

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