segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Joaquim Jorge Oliveira

ESPERANÇA

O teu corpo baila sobre o meu
Como uma mariposa cor-de-rosa
Caída do azul eterno do céu
Com aquele dom que só o teu corpo tem
Conhecido de Deus e de mais, ninguém!
Baila, baila e hipnotiza todo o meu ser
Faz esquecer o meu e o teu sofrer
Prende-nos à magia do romance francês
Onde a paixão é exaltada como vês
Na pena lasciva do escritor como uma flor
Divina simples e abençoada.
Tu! Bailas e sorris sem parar
Levitas sobre mim e as ondas do mar
Enquanto eu saro as feridas da batalha
Voam sobre nós dois corvos negros astutos
Arautos do cosmos que guardam há muito!
Os segredos sagrados e ocultos.
As tuas lágrimas bentas caem sobre as chagas
Sagradas do meu corpo frágil e ferido
Provocadas por outro homem que não sabe
A razão porque é meu inimigo
E eu! Sem palavras para te louvar e escrever
Peço ao divino a coragem para te beijar
Amar e bendizer, agora e depois da eterna
Viagem, se possível com a essência do poema
Baila, baila sobre mim nessa dança maravilhosa
Exibe-te como uma mariposa cor-de-rosa
No esplendor do teu divino dom
Que o teu bailar de encantar
Para mim é tão delicado e tão bom!
Se quiseres e puderes convido-te a ir comigo
A exibires esta divina e mágica dança
Para mim e para o meu incógnito inimigo
Com essa beleza e ingenuidade de criança
Antes que eu de amor morra contigo
Neste mundo sem esperança
Divino e quase perdido.

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