sábado, 21 de setembro de 2013

Élia Morais Araújo

Soneto.

Penso…penso, a essência das palavras,
Penso o negrilho, sorriso rente,
Que se fez em ramos, alvoradas…
A terra nova que ao céu pertence.

Penso a inspiração, rio, um poeta,
Pedras que se enfeitam na corrente,
Num tempo, longínquo, a Torga é meta,
Raíz, árvore, o génio a semente.

E então, o ( Reino Maravilhoso ),
O que lhe adentrou o coração!...
Exalta-lhe o sangue em correria,

Um Universo, pão generoso…
Deu-se à Pátria a beber em cachão!...
O vinho da cepa, a poesia.

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