(VIAJANTE)
Chega de uma outra viagem…
Depois,
Devagarinho, sem pressa,
Recomeça simplesmente, novamente…
Imprime-se, numa mensagem de luz, calor,
Na sua casa, invernos, verões…
A terra que o necessita.
Percorre, ressalta as telhas do telhado,
Debrua a oiro os beirais…
Ledo, espreguiça-se pelos caminhos,
Corrimões, quintais,
Asas que esvoaçam por todo o lado,
O pássaro de prata saudando as fontes,
Bolinhas de sabão,
Pintalgando os montes,
Tudo doira num abrir de mão…
Ergue-se o sol,
Em silenciosas metamorfoses…
Fosforesce, sobre a rosa que amanhece,
E, rios de sangue alado,
Vermelham o chão,
Inventam a papoila.
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