quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Carlos Manuel Alves Margarido

Dobras 

Olhos acordam no mar. 
Sente o luar! 
Abraços desnorteados, 
Remados nas dobras dos sonhos.
Desejos do avesso.
Botão, casa de prazer.
Leva o vento,
Escuta, sente…
Desigual ao normal.
Vozes sussurradas,
Ouvidos mudos.
Basta sabermos.
Vem acordar à beira mar,
Nas dobras, do sonho.

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