E no silêncio dos olhos
que cabisbaixos a medo te medem
do cimo da tua altura até ao chão
em boa verdade te digo
que os dias sem ti são castigo
e as noites sem ti são solidão
E não há outra forma de te dizer
não há como voltar atrás
és a força que me faz viver
em tudo o que me dás
Todo o olhar em ti é desejo
tudo em ti é apelo
e eu escondo o rosto no cabelo
que doido quer o teu o beijo
Ah meu amor se o meu silêncio falasse
de cada vez que te olha
pediria à boca que se calasse
e ao peito uma outra escolha
Mas a gente não escolhe quem ama
apenas segue silente
o coração que a medo arde
essa eterna e voraz chama
que só se sente
quando se perde
que só se estima
quando parte
Nenhum comentário:
Postar um comentário