sábado, 17 de agosto de 2013

Ró Mar

“O INCONTROLÁVEL…”

Eu gosto de sentir prazer 
No que escrevo…Gosto de te dar 
Prazer nas palavras que sinto
Gosto de voar pelo labirinto recôndito
E encontrar uma folha nua
Para saciar o meu desejo.

Gosto de voar pela planície,
Sobrevoar o mar
E alcançar o azul do céu à superfície.

Gosto de amar…
Amar perdidamente, aqui, além…
Gosto de sonhar aquém.

Gosto de viver o sabor da poesia
Na embriaguez do meu pensamento
E sentir o orgasmo da melodia.

Eu gosto de escrever…
Escrever um não sei o quê…
Mas, que é tanto ao meu ego e é tanto
Que tenho para te dar.
Deixa-me amar-te…
Somente amar-te.

Fecha os olhos… pede um desejo…
Sente o perfume no navegar da letra…
Deixa-te ir na onda leve da borboleta
Enquanto é flor.

Veste-a de amor…
Dá-lhe o prazer d’uma dança ao vento
Une a tua alma ao verso que te beija.

Sente… sente como eu sinto
Tudo o que escrevo…sente-me
Faz-me florescer no teu amor.

Ama-me... tanto como eu te amo
Sente as silabas que declamo,
Frases esculpidas na lua.

Eu gosto de escrever…
Escrever um não sei o quê…
Não me perguntes porquê
Sente…sente-me…
Quiçá escreva porque te amo.

Eu gosto de escrever…
Se gostas de ler-me
Seremos o sol ao amanhecer…
Assim seja!

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