“O INCONTROLÁVEL…”
Eu gosto de sentir prazer
No que escrevo…Gosto de te dar
Prazer nas palavras que sinto
Gosto de voar pelo labirinto recôndito
E encontrar uma folha nua
Para saciar o meu desejo.
Gosto de voar pela planície,
Sobrevoar o mar
E alcançar o azul do céu à superfície.
Gosto de amar…
Amar perdidamente, aqui, além…
Gosto de sonhar aquém.
Gosto de viver o sabor da poesia
Na embriaguez do meu pensamento
E sentir o orgasmo da melodia.
Eu gosto de escrever…
Escrever um não sei o quê…
Mas, que é tanto ao meu ego e é tanto
Que tenho para te dar.
Deixa-me amar-te…
Somente amar-te.
Fecha os olhos… pede um desejo…
Sente o perfume no navegar da letra…
Deixa-te ir na onda leve da borboleta
Enquanto é flor.
Veste-a de amor…
Dá-lhe o prazer d’uma dança ao vento
Une a tua alma ao verso que te beija.
Sente… sente como eu sinto
Tudo o que escrevo…sente-me
Faz-me florescer no teu amor.
Ama-me... tanto como eu te amo
Sente as silabas que declamo,
Frases esculpidas na lua.
Eu gosto de escrever…
Escrever um não sei o quê…
Não me perguntes porquê
Sente…sente-me…
Quiçá escreva porque te amo.
Eu gosto de escrever…
Se gostas de ler-me
Seremos o sol ao amanhecer…
Assim seja!
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