sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Maria Nóbrega

Deixa, e deixa-me ir… 
E ancorar sem medos 
carregar memórias sem deixar rasto, 
e escapar sentidos 
Deixa-me imaginar incertezas e a realidade 
Deixa, e deixa-me ir…
E ausentar-me de tudo
esquecer a ventura e apagar a mágoa,
e visitar saudades
Deixa-me escrever palavras e desatar as frases
e contar os contos que não poderei datar
Deixa, e deixa-me ir…
Como quem foi beijada e morou o intenso
como quem tem o desejo do singular momento
e depois
…devolverei todas as minhas lembranças ao mar…

Nenhum comentário:

Postar um comentário