sábado, 10 de agosto de 2013

Manuel Manços Assunção Pedro

TRAGO EM MINHAS MÃOS

Trago em minhas mãos astros, Universos,
galáxias de esperança, não meço fronteiras,
afagos humanos que encontras dispersos, 
deitados comigo, pelas soalheiras!

Estou cá deste lado, alinhavo versos.
Não fomento guerras, rudes cavaqueiras.
Vivo a nostalgia dos seres mais diversos,
mato velhas sedes, beijando as ribeiras.

Esta nostalgia que o rosto me afaga,
tão intensa e fria, que jamais me larga,
fazendo de mim um mendigo sem brio.

Eu já fui um dia jovem e escorreito,
hoje trago angústias dentro do meu peito
bailando em mar alto, à ré dum navio.

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