segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Joaquim Jorge Oliveira

ESPADA DE SAMURAI 

O teu corpo doce virou um punhal
E espada afiada de velho samurai
Cujo ciúme mata o meu ser mortal
Que sangrando em silêncio se vai

O teu ciúme é perfume fatal de cicuta
Apaga os meus doces e meigos beijos
Na dança exótica que teu ser executa
E mata a ambição dos meus desejos

Como eu queria que tudo fosse diferente
Que o teu belo corpo de chama acesa
Levasse o meu frágil corpo de ser gente
Na louca tortura da tua eterna beleza

Tu és filha antiga da bela e doce Afrodite
Trazes contigo a Génesis do amor ancestral
Fazes com que em ti eu enfeitiçado acredite
Que morrendo por ti, serei eterno e imortal

Mas eu! Apenas reflito, desejo e quero
Olhar para tua subtil e beleza infinita
Exibida neste palco doido de desespero
Enquanto a minha alma em ti acredita

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