sábado, 10 de agosto de 2013

Fernanda Lopes

Falámos de amor!

Esta noite desligámos o tempo 
censurámos a censura das palavras 
e apagámos a validade decretada 
do amor em qualquer lugar.

Apenas uma condição se impôs.
Mãos abertas, olhos despertos
e o peito a bater, pois para falar de amor
o que se diz tem que ser,

A expressão de uma emoção
grande forte sem direção definida,
sul, norte ou poente, não necessáriamente
mas obrigatóriamente ter nascente,
crescer, amar e fazer o amor sem medida.

E falámos de amor,
do modo e de tanto
que as lágrimas de pranto
se soltaram e confundiram
a voz do meu canto
que deixei num recanto
para não se perder. 

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