Falámos de amor!
Esta noite desligámos o tempo
censurámos a censura das palavras
e apagámos a validade decretada
do amor em qualquer lugar.
Apenas uma condição se impôs.
Mãos abertas, olhos despertos
e o peito a bater, pois para falar de amor
o que se diz tem que ser,
A expressão de uma emoção
grande forte sem direção definida,
sul, norte ou poente, não necessáriamente
mas obrigatóriamente ter nascente,
crescer, amar e fazer o amor sem medida.
E falámos de amor,
do modo e de tanto
que as lágrimas de pranto
se soltaram e confundiram
a voz do meu canto
que deixei num recanto
para não se perder.
Nenhum comentário:
Postar um comentário