sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Élia Morais Araújo

Sonhar-te…pensar-te,
É o que faço, neste pedaço de vida…
Neste chão, nesta emoção de que me aparto,
E me procuro nos teus olhos,
Aonde me quero esquecer de mim…
Morrer-me em ti, nesses salões donde eu não sou,
Candelabros acesos, estrelas incandescentes,
Que te nascem, em meus olhos fechados…

Uma fonte antes de ser um rio de palavras…
Mas…queria ouvi-las da tua boca…
Essas papoulas…gritantes palavras…
Leio-as assim, no silêncio da distância,
Dessa luz tua, que me deslumbra,
Nessa terra, sol, calor,
Nos cajús em tua boca…
A poesia que és tu, que vem de ti, meu amor.

Tacteio-te, num desfilar de paixão,
Pego em tuas mãos de juventude,
Num acesso amoroso…
Como de um vento impetuoso…
E acordo, neste amor que clamo!...
A plenitude… o rumor, do quanto te amo!...

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