segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Carlos Manuel Alves Margarido

Último

A borracha não apaga o passado.
Os dias não param!
As feridas não se saram no tempo.
O vento frio sopra nas ruas,
Mas não varre o sofrimento.
O sorriso enchia o rio,
Num beijo doce.
Hoje, fala por falar…
Metade da cama desabitada.
Tenho o céu por dentro.
O rio canta por cantar.
Sento-me, nesta mesa vazia.
O água corre pró mar.
Ainda sinto, o último beijo, de sabor a sal.

Nenhum comentário:

Postar um comentário