quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Carlos Manuel Alves Margarido

Grão a grão 

Plantámos o amor, 
Nas redes dos quatro ventos. 
A tua pele nos meus dedos. 
Ilha sem pontes, bandeiras, vaidades ou guerras.
Assim é o amor!
Crescem os olhos endireitados,
Nos corpos deitados.
Não possui pobreza ou riqueza,
Enquanto bate na vida.
Alimentasse na seiva ardente.
Sangue teu, corre-me nas veias.
Raízes sem norte,
Desnorteado leito, nosso de amor.
Enorme árvore, fruto meloso tão guloso.
Lábios meus, beijos teus…
Liso regadio tão tenro.
Segundo de sono, todos os nossos sonhos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário