sábado, 17 de agosto de 2013

Carlos Manuel Alves Margarido

Anjos frios 

Brilham anjos nas gotas sacudidas das asas
Último, folgo secado nas folhas 
Raios entre dedos rezados 
Pestanas fechadas
Íris na escuridão dos sonhos
Rebentam botões de flores esmorecidas
Perde a carne a humidade tão fria
Tratam anjos a alma antes de voar
Luz divina aberta de par em par
Fica o pó do corpo
Neste pensamento, meu ajoelhado
Choro por ti. 

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