sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Auber Fioravante Júnior

Apanhador de Ilusões

Na onda, na ronda do verso,
Que vaga de botequim em botequim
Elejo meu reverso, meu horizonte,
Ansiando um poeta por traz das lentes,
A musa em transparentes tecidos!

Do reflexo do aço,
Por vezes um destino dolorido,
Brincando com a solidão,
Encontrando no silêncio,
Uma forma de navegar, recomeçar!

A pena treme,
Calo-me diante das palavras
Que escorrem e discorrem
Em minha face, pequena,
Meu tributo aos deuses!

Na mesa, no papel sob a luz
Conduzo-me pela noite,
A mais uma alvorada,
Mais uma poesia semeada, na emoção,
Na dor de um apanhador de ilusões!

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