segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Ana Maria de Portugal

ARTE DE AMAR

Se deixei para trás
o que não gosto,
assumo o risco
de perder um pouco de mim,
que me faz falta.

Desenho o contorno
de um eu próprio e único
que só eu seduzo e integro.

Acabo colhendo flores
diferentes e inéditas
no dia-a-dia normal.

Uma parte de mim lá atrás
retém águas antigas

E lá à frente
Exuberante e altivo,
está o eu hospitaleiro,
senhor de si,
espontâneo e "sui generis"
na arte de amar

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