segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Alfredo Costa Pereira

“DIA DE CHUVA”

Naquela tarde a chuva cantava em mágica surdina
Nas irregulares e enlameadas pedras da calçada…
E eu, neste cenário, sinto-me uma gota cristalina
Voando e pingando alegremente pela estrada…

Porque gosto de escutar a voz da chuva, a voz divina
Da Natureza que se banha encantada, na neblina…
E depois de admirar os teus lábios róseos de cor
Saboreio o travo do nosso beijo inflamado, meu amor!

A minha alma deslumbrada com a tua fragrância
Identificava- se com a tua altiva substância
Onde teu porte conseguia vergar a Natureza!…

Olhando e sentindo a chuva intermitente e calma,
Eu consigo ouvi-la a cantar dentro da minha alma
Confessando ao mundo toda esta minha grandeza!

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