segunda-feira, 1 de julho de 2013

Zé Dos Reys Santos

Distintamente

Eu sou o poema.
Sou a essência da alma que te toca.
Mas não a emoção que te habitas.
O poema é a fúria que te incita.

Sou eu, quando te olhas o sol que te cega.
E soa quando tu te abraças sonhos.
Enquanto poema preciso de tua poesia.
Ele que inebria tua alma, e a minha.

Eu sou o poema, obra do poeta.
Há no poeta, está onipresença
Da animação da tua sensibilidade.
O dono da cidade, e não das ruas em que andas.

O que me lê, discorrido pela página, na pauta
impregnada por tua essência, é que é a poesia que
de te emanas, o poema é o teu espelho que espelha
a tua beleza ou a tua tristeza. O poeta não é o poema.

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