Sinto cada momento
Como se fosse o ultimo…
Sinto o ofuscar
E o afundar da madrugada…
Num impulso louco
Gemo o tempo perdido e o acordar…
Experimento o sopro do tempo
Murmurando ao meu ouvido
A vontade de sonhar
De te amar…e morrer nos teus lábios.
Sofro a brisa delicada
Espalhando o odor das flores
E o tempo
Murmurando e sulcando
A vontade de beber
A poesia da minha alma.
Sinto o encadeamento
Dos meus sonhos venturosos
A aspirar o teu alento
Sensível e vaporoso.
Consinto as vagas doces do luar
E o brilho constante
Do teu olhar …
Que tocam o meu corpo
E agarram a minha cintura
Antes da tua mão.
O tempo nos teus lábios
Sofre uma saudade calma
E um sorriso de esperança
E esta febre que não descansa
Enquanto não acolho e interiorizo
A tua presença…
Enquanto não escrevo estes versos
Meu anjo
No enlace dos teus braços…
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