Bons ventos!
Dirigi-me ao vento
mas quase nem conseguia!
Fui empurrada
e às vezes sugada!
E com medo
fiz de mim um cajado
para me amparar!
Levantaram-se as pedras do meu caminho
que rolaram suaves sem me tocar
mas o vento que me pôs sem destino
diz-me agora que vá longe
porque lá irei chegar!
Terei fé!
O brilho que marca a minha aura
adivinha boas colheitas!
As sementes são boas
e a esperança agora uma constante!
Avancei como se tivesse recuado
e voltei ao meu estado
e ao momento onde adormeci!
Acabaram-se o ecos
as janelas fechadas
as portas trancadas
e a luz que se apagava em dias claros!
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