sexta-feira, 19 de julho de 2013

Maria Fernandes

O amor

Profundo é a noite
O mar, o infinito
O meu amor por ti
Por que te amo
Não há explicação
Absurdo, força da mente
Será que ela mente
Que força controversa é esta
Imana, derrama, flechas cúpidas
Vulcânicas, fura cónicas em oposição
À suavidade, ternura, desejo, paixão
Tudo bem embrulhado, em osmose
No labiríntico e intrínseco do coração

É neste complicado enigma
Que vive o amor, fruto agridoce
Sentimento, atração, impulso, desejo
Ambicionado por todos, move montanhas
Guerra, ódio, vingança, morte, nascimento
Procura da felicidade por um momento
Entre dois seres, o tu e o eu no almejado paraíso
Não alvitremos tão precioso néctar
Filigrana pura que pode ser quebrada por um nada
Deitada à vala, vilipendiada e tudo terminar num lamento

Amo-te só, somente, sem razão aparente…

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