domingo, 7 de julho de 2013

Joaquim Jorge Oliveira

UTOPIA DE VERÃO
I
Eu sei! Que tens muito medo do teu destino
Dos amores que fugiram e fogem ao teu olhar
Sei! Que a tua alma está ferida num desatino
Que ela precisa agora de mim para a acalmar
II
Então! Medita e escuta no silencio o teu coração
Frágil, doído, sofrido que bate, bate com coragem
Entra no sonho do êxtase da sagrada levitação
Prepara o beijo e o corpo e a alma para a viagem
III
Que agora te irá levar na poesia para o grande início
Num fechar de olhos do jogo eterno de cabra cega
Desprende os teus cabelos ao vento e deixa o vício
Deixa-te flutuar em mim e levar numa total entrega
IV
Porque a solução da tua mágoa, tristeza e problema
Não está à vista do olhar malévolo, discreto do mundo
Está! Aqui escondido na magia enigmática deste poema
Dentro da beleza da essência do teu ser. Bem no fundo.
V
Lembra-te e sossega o espírito que hoje é domingo!
Toma um café, tranquila numa esplanada qualquer
Fecha os olhos e voa, voa, leve como um flamingo
Eu estou aqui para te amar, como verdadeira mulher.
VI
Apesar de todos os teus medos estás muito linda!
Mesmo sem a alegria jovial que tu merecias ter
Deixa lá! Pode ser que um dia que venha, ainda!
Tudo se altere no tempo que está para acontecer.

Nenhum comentário:

Postar um comentário