O dia sonha adormecido,
Na vidraça do candeeiro de rua,
Chegas no crepúsculo da hora,
No crepitar ainda ausente de estrelas,
Toda a tua inquieta ausência,
São chamas que amanhecem,
No meu inflamado presente,
Que se me faz clarão no olhar…
Tão atipico é o re-encontro,
Traz em si um odor almiscarado,
Uma brisa de amante nas pupilas,
Um adejo de beijo suspirado,
Tão breves são os momentos,
Nas longas e ritmadas esperas,
E te pergunto exaurida:
- Meu amor porque me acordas?
Acamo minha alma em teu colo,
Na maciez etérea de nossa pele,
E vivo-te…
Porque tu vives em mim,
Sentindo o outro lado de nós!
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