Estou a pleno vapor.
Necessito expor meus sentimentos.
São ternos, densos.
Quentes, docemente quentes.
Por ti.
Sou vulcão.
Prestes a expelir fumaça.
Que a minha piroplastia te conquiste.
Ao exalar minha densa fumaça.
Que tu absorvas apenas o amor.
Não há espaço para a dor.
Muito menos para a morte.
Saibas que dentro de mim.
Ardem chamas.
Preciso sangrar o meu exterior.
Traçando os sulcos da paixão.
Haverão de correr em lavas.
Ao teu encontro.
E quando sentires o meu desejo.
Saberás o quanto é chama.
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