O teu olhar estirou-se por toda a minha alma
como um freio que arrebata a calçada e nela
adormece embalado pelo coração da terra.
Esta tarde sentei-me no passeio desabitado de dor
e abraçou-me um perfume a jasmim. Era a tua janela
perfumada que cantava e da sombra dos teus braços
nasceu de novo a aura que sossega vulcões. Não tive
medo, o teu olhar ainda volvia a candura do meu sangue.
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