terça-feira, 16 de julho de 2013

Armindo Loureiro

Não tenho que dar desculpas…

Não tenho que dar desculpas
Por aquilo que já não sou
As verdades tu as inculcas
Se aquilo eu não to dou
São assim estas vidas
Por muito que julguem que não
Ele há coisas de tão sentidas
Que de doridas são uma ilusão
Quando a coisa não endireita
É porque não o sabem fazer
Na janela ele fica á espreita
E se deleita com seu prazer
E quando à porta o dono diz
Tu só faz o que quiseres
Mas ela não fica feliz
Se não satisfaz as mulheres
Desafios que me fazem
Agora que sou assim
As vontades em mim jazem
E se cumprem até ao fim
Podem disso ter a certeza
Que eu sou o que gosto de ser
Dou de mim com tal beleza
E na natureza… Ai que prazer

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