segunda-feira, 15 de julho de 2013

Agostinho Borges de Carvalho

Silêncio,amor

Te descobriste,aflorando teu corpo virginal
Enchi teus seios de sóbrias ternuras
Zarpei com o barco,a gozar o calor
Do alto mar e senti névoas de brancuras

Senti à saciedade como mel
O cheiro inebriante deste peixe-amor
Sou ave ,migrando no tempo
E arribo às montanhas de teu corpo-fulgor

E Escondendo-me na tela onde
Retratas o campo florido de tua sedução
Olho-me como símbolo ao longe

De entranhar na pele esta interrogação
De sentir abandonado,a doce quimera
Aplaudindo do homem esta mutação em nova esfera.

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