terça-feira, 9 de julho de 2013

Acácio Costa

O RIO DOURO - PORTO

Oh, Douro, para onde vais tu,
Correndo, sob teu egrégio manto?!...
Eu queria beber-te, de um trago só,
sorvendo todo esse azul e branco!...

Eu queria agora, até à eternidade,
Molhar meus sonhos, a minha alma,
Na tua água azul, de brilho nu,
Que espelha no teu leito a Cidade.

Oh, Douro,
Eu queria ter-te, em cálice azul,
Bebendo-te sôfrego, até ao fundo
Do teu fundo ser,
No limite etéreo que nem o céu
Consegue ter.

- Oh, Douro!...
Estou a ver-te neste espelho.
Eu queria tocar em ti…
Daqui… aí!...

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