sábado, 20 de julho de 2013

Acácio Costa

A SAUDADE

Quando uma brisa
suave e fresca
entrou pela janela
do meu quarto, na cidade
corri, saltando,
para abrir as cortinas
e abraçar a saudade.

O mar estava ali
de um verde âmbar,
de ondas dançantes
em doce acalmia
com espuma branca,
saliva da boca,
correndo ofegante,
para minha agonia.

O pôr-do-sol surgiu
no horizonte,
num adeus de alento,
de laranja mistura
traçando meu destino,
seguido, atento,
plo olhar estonteante
dos meus sentidos!...

Uma nova brisa soprou
em murmúrio vespertino.
Fechei as cortinas da vidraça,
deitei na cama a saudade,
disse bom dia ao destino,
e um novo dia chegou!...

Nenhum comentário:

Postar um comentário