segunda-feira, 17 de junho de 2013

Vitória Gomes

Quem dera

Quem dera nas asas do vento voar
voar para longe dos pensamentos e das lembranças
que ainda fazem o coração sangrar
Quem dera nas ondas do mar navegar
navegar para longe dos sentimentos e emoções
dentro de mim ainda a fervilhar
Quem dera nas folhas de uma árvore me misturar
e no Outono com elas minha tristeza arrastar
Quem dera na chuva dançar
e com ela minha dor lavar
Quem dera o sol beijar
e com ele as lágrimas sarar
Quem dera nas noites sombrias
pudesse à Lua chegar
e com os pesadelos acabar
Quem dera não houvesse noite sem estrelas a brilhar
para trazer luz à minha “alma”
e poder voltar a sonhar
Quem dera ser quem sou
e enfrentar a realidade
o que foi mentira acabou
agora vivo com a verdade

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