Permite-me
Permite-me cerrar
As pálpebras dos olhos
Retraídos e castos
Alargar a minha alma
E ao sonhar-te, murmurar
Espaços íntimos de gostar.
Permite-me contemplar-te
Com alma de poeta e em suspiros
Envolver-te nos meus braços
E nos tecidos da minha pele macia.
Permite-me desenhar-te
Interiormente com aquele afago
E amar-te bem devagarinho
Sem saber onde tudo começa
E onde tudo finda.
Permite-me colar
A minha boca ao teu ouvido
Sussurrar-te versos mudos
E cobrir-te de poesia
No teu colo permanecer acordada e completa.
Neste meu jeito de ser
E tu seres também…também poeta.
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