sábado, 15 de junho de 2013

Ró Mar

Letras poucas no amago desenlaço
Sílabas da alma que desenho 
Em verbos do coração,
No mais eterno sonho.

Letras poucas sem filosofias,
Plenas de sentimentos
Que se inspiram nas musas
Da natureza, divas do lago.

Cisnes de maresia
Pelo verde-mar rabiscam
O meu pensamento
Em pleno movimento.

E, em toda a palavra há silabas
Que se lêem pelo verde-mar,
Uma ligeira forma de caminhar.

Ai, se as almas dos poetas
Me sentissem... “Espaço”,
Nem que fosse breve,
Uma silaba apenas.

Seria o desabrochar
Do verbo amar
Que se queda entre o vento
E o momento.

Quiçá, este amor
Não seja a vida além,
Que desta só tenho dor.

Mas, como é tanto o que não sei,
Talvez seja uma breve paisagem,
Que um dia sonhei.

Quiçá, um beijo de amor
Que um dia será sóror
No universo da poesia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário