quarta-feira, 26 de junho de 2013

Ró Mar

Jardim a Oriente

O Jardim a Oriente é um espaço sideral
Onde o “Eu” se encontra no “Eu” e vive tudo 
Que lhes é comum em perfeita 
Harmonia com a natureza, secreto
E mui precioso, fenomenal.

É a mecânica do consciente que se dilata
Pelas proliferas cidades e constrói um mundo,
Um novo mundo, uma mansão
Em que o “Ser” é sonho no Universo,
O Planeta de marfim.

No magnetismo do pensamento
Aspira, inspira e expira as mui energias, coração
Que se regala na coragem e magnitude
Que o belo ar reproduz, momento
Que o louva e se renasce repleto de juventude.

É nesta bendita parcela que se desenvolve a mecânica
De um novo “Ser”, o que se deu ao mundo
Que lhe é seu por direito, inesquecível música.

A beleza realçasse nas suas rubras faces
De cores naturais que sorriem ao Universo,
Que alegria “Ser” flor do seu Jardim,
Violetas, rosas, hortênsias tenazes
Suspiram no perfume do seu verso.

E, em singelas palavras se descreve a eloquente
Viagem do “Ser”, que remanesce pela força de viver
Os sonhos e talvez para “Ser”.

Hoje é-o, o esboço que ilustra a tela
Que ainda tem muito para “Ser”,
Mas que sabe a alegria de viver,

Pois, soube “Ser” o seu grande Mestre, aguarela
Que em seus sentidos esculpiu Arte,
A chave do portão ao Jardim a Oriente.

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