sexta-feira, 14 de junho de 2013

Ró Mar

Poema de RÓ MAR – Homenagem a Fernando Pessoa -Fernando António Nogueira Pessoa (Lisboa, 13 de Junho de 1888 — Lisboa, 30 de Novembro de 1935)

Pessoa de múltiplas almas
E coração divino
A ti louvo o Hino,
Poeta de Portugal.

Nos Dias que vivestes
Todos teus foram,
Nos dias que sobejaram
Todos nossos são
Poeta da Humanidade.

Tua vasta sabedoria
E tanta outra filosofia
Em múltiplas almas desdobraste
Pela natureza que amaste,
Como ninguém.

Hoje, ouso dizer
Que o teu aniversário
É o planetário
De Verdades e quão sonhos
Que no Mundo é ser.

Não sei muito de letras,
E filosofias tenho as minhas,
Mas em ti vejo um Mundo
Que vale a pena, não pelo que é,
Mas pelo que vale, e, quanto vale Mestre.

Nada sei, mas sei
Que és o nobre e único magistrado Poeta
Que sempre amei.

Na tua natureza,
A Flor é Flor,
A Borboleta é Borboleta,
E nada mais, só a cor das asas,
Ou das pétalas, a vida aos sonhos
Que em ti são poesia.

Poesia que se sente de coração,
Que se vive na alma,
Que se ama acima de ninguém,
Teus versos são a nação.

Em todos os teus escritos
Vejo um Mundo além,
Que é só teu, e, quão universal é,
É a razão de tantos, a existência
De alguns e o pensamento de muitos.

Não sei palavras Mestre
Sei emoções, e quantas
De te ler, o que não ouso escrever,
Pois tão sábias são, que nem sei
Como descrever.

Sei que és o mor magistrado Poeta,
O Mestre, o meu Hino,
Que louvo na mais terna glória
Escrevendo umas linhas
Poucas, um sentir quão te amo.

Hoje tenho de presente
Umas Violetas
Símbolo do meu amor,
Flor tão simples, mas vasta beleza,
Azul tal as almas
Que em ti são borboletas.

Pessoa o é e será em todo
O sentido lacto da palavra,
“Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.”
E com ela nasce
O Grande Poeta,
O Poeta da Humanidade.

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