sexta-feira, 14 de junho de 2013

Manuel Manços Assunção Pedro

A MORTE

A morte... Coisa estranha! Que será a morte?
A feia gadanha que não queremos ver perto?
O fim derradeiro que temos tão certo,
que arrasta um qualquer, sem lhe olhar p’ra sorte?

No escuro e no frio, que dizem ser a morte
há mais que flores murchas, em campo deserto,
sonhos que se esfumam pelo céu aberto,
lágrimas sentidas..., sem rumo, sem norte...

Quem dera saber se a morte é azul... se é mar...
com gaivotas, ou um oásis com palmeiras,
onde meus pais me estarão a esperar?

Quem dera saber se um braço me darás,
p’ra um eterno limbo comigo partirás,
onde irei aliviar minhas canseiras.

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