sábado, 8 de junho de 2013

Jorge Caraça

Quimera

Perante ti me sinto vivo, não moribundo
Quero escrever-te, simplesmente escrever 
Mesmo que lá bem no fundo 
Os acontecimentos do mundo
Me façam enlouquecer


Quero poder gritar-te aos quatro ventos
Mandar-te beijos loucos de verão
A teu lado, perder-me no tempo
E assim Adormecer
No mais escondido recanto do teu coração

Ficar preso no cativeiro do teu olhar
Não querer, nem invejar a liberdade
Querer apenas na teia do amor ficar
E poder ser amado de verdade

Sinto-me o malmequer que desfolhas-te
Naquela amena manhã de primavera
Na pétala de bem me quer paras-te
Prendeste-me nesta bendita quimera 

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