terça-feira, 18 de junho de 2013

Helena Martins

  Alma amada 


Curvo-me a teus pés, minha alma sentida
Pelo sargaço desta neblina que me invade.
No escuro da noite dos dias frios e cínzeos
Não existe ceu, nem mar, tudo é imenso vazio.

As estrelas refugiaram-se no firmamento.
O sol desaparecera inerte e insensível
À lua que meigamente o mundo amava
Com seu ósculo de lábios de prata.

Curvo-me a teus pés, minha alma amada
Peço-te que te levantes desta inquietude,
Dou-te a mão e entrego-te meu coração
Pois meu amor levar-te-á toda a névoa da vida.

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