terça-feira, 11 de junho de 2013

Fábio Ferreira

Luís de Camões

Bicho da terra tão pequeno
sobre seu Fado vil nascido;
de quem o ribeiro mais sereno
se tornou entre todos o mais vivido.

Do alto do seu Génio
viajou entre tormento e magoa
em que o tempo lhe tornou sénio
mas sem tornar branda a sua frágua.

Qual Tágide que não amou,
todo o seu Corpo Poético Lusitano?
A quem a sua pátria tanto o maltratou
como se fora de todos o vil tirano.

Mas o tempo que é Justo e Conselheiro
do seu corpo pelo Mundo repartido,
dê-lhe o trono eterno como herdeiro
para que não seja o Luso Loureado da Humanidade esquecido.

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