sábado, 29 de junho de 2013

Claudio Carmo

MARES...

Tantas foram às praias.

Não era o marujo que desembarcara.
Sedento por um corpo.
Desejoso por uma carícia.
Clamando um toque.

Aportei em areia mansa.
Analisava a subida das mares.
Observava em que momento.
Surgiria, sereia.

Se em pedras.
No remanso da água.
Na vaga da onda.
Queria era te encontrar.

Suspirava.
Deixava o vento voltar ao mar.
Levando com ele meu arfar.
Haveria de te achar.

Ali, sentado.
Aguardaria-te.
Protegido pela palha do coqueiro.
Abrigado pelo brilho do luar.

O tempo.
Já não importava.
Só esperava-te.
Como meu amor, encantado.

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